Sensores e censores

Autores

  • Flávio R. Kothe UnB

DOI:

https://doi.org/10.26893/desleituras.v7i7.71

Palavras-chave:

Arte, Crítica

Resumo

"A arte que servisse para enaltecer a grandeza dos senhores e mostrar a baixeza dos escravos estava aí dentro dos padrões da “veritas aestheticologica”. Isso pode ser comprovado em Aristófanes e Plauto, como em Homero e Platão. O cristianismo contrapôs a tese de que todos os humanos teriam alma, mas soube conviver com a escravidão durante séculos, inclusive sacramentando-a como vontade divina (baseando na suposta maldição de Noé). Baudelaire fez, porém, no poema sobre “A raça de Caim”, a inversão do discurso bíblico. Quando se fala sobre a escravidão antiga, parece que o problema não nos afeta: nosso “correto” não vê o assalariado, o desempregado e quem vive de bicos como escravos modernos, mais baratos que os antigos. Não nos preocupamos com o que incomoda. [...]

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Biografia do Autor

Flávio R. Kothe, UnB

Publicado

21/12/2021

Como Citar

Kothe, F. R. (2021). Sensores e censores. Desleituras — Literatura Filosofia Cinema E Outras Artes, 7(7). https://doi.org/10.26893/desleituras.v7i7.71

Edição

Seção

ENSAIO(S)