Sensores e censores
DOI:
https://doi.org/10.26893/desleituras.v7i7.71Palavras-chave:
Arte, CríticaResumo
"A arte que servisse para enaltecer a grandeza dos senhores e mostrar a baixeza dos escravos estava aí dentro dos padrões da “veritas aestheticologica”. Isso pode ser comprovado em Aristófanes e Plauto, como em Homero e Platão. O cristianismo contrapôs a tese de que todos os humanos teriam alma, mas soube conviver com a escravidão durante séculos, inclusive sacramentando-a como vontade divina (baseando na suposta maldição de Noé). Baudelaire fez, porém, no poema sobre “A raça de Caim”, a inversão do discurso bíblico. Quando se fala sobre a escravidão antiga, parece que o problema não nos afeta: nosso “correto” não vê o assalariado, o desempregado e quem vive de bicos como escravos modernos, mais baratos que os antigos. Não nos preocupamos com o que incomoda. [...]
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