Verdes mares bravios
DOI:
https://doi.org/10.26893/desleituras.v6i6.61Palavras-chave:
Literatura brasileira, Crônica, Conto, NarrativaResumo
- Mãe, corre, vem ver; o mar enlouqueceu! (Meu filho chegara em casa agitadíssimo, atropelando as palavras).
Fui! Num triz! Era um fim de tarde, na enseada danoite. Eu pressentia que me esperava viver um desses momentos
eternos. Uma curiosidade ansiosa, aligeirou-me as pernas, e estas, as rodas da bicicleta que, como uma girândola, chispava brilhos no lusco fusco do entardecer.
A praia... que praia? ... havia desaparecido! Ondas gigantescas vinham rolando desde o grande mar, cobriam as areias, elevavam-se ameaçadoras, estrondeavam bem perto das castanheiras enquanto a longa renda de espuma se espraiava, invadindo a rua.
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