Verdes mares bravios

Autores

  • Marilena Soneghet

DOI:

https://doi.org/10.26893/desleituras.v6i6.61

Palavras-chave:

Literatura brasileira, Crônica, Conto, Narrativa

Resumo

- Mãe, corre, vem ver; o mar enlouqueceu! (Meu filho chegara em casa agitadíssimo, atropelando as palavras).
Fui! Num triz! Era um fim de tarde, na enseada danoite. Eu pressentia que me esperava viver um desses momentos
eternos. Uma curiosidade ansiosa, aligeirou-me as pernas, e estas, as rodas da bicicleta que, como uma girândola, chispava brilhos no lusco fusco do entardecer.

A praia... que praia? ... havia desaparecido! Ondas gigantescas vinham rolando desde o grande mar, cobriam as areias, elevavam-se ameaçadoras, estrondeavam bem perto das castanheiras enquanto a longa renda de espuma se espraiava, invadindo a rua.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marilena Soneghet

É escritora, cronista, poeta e membro do Instituto Histórico e Geográfico do ES e da Academia de Letras, Artes e Ciências de Osasco, SP. Colaborou nos jornais A Região de Osasco, SP, nas revistas do EGHES e da AESL. Escreve crônicas semanais em A Gazeta.

Publicado

14/11/2021

Como Citar

Soneghet, M. (2021). Verdes mares bravios. Desleituras — Literatura Filosofia Cinema E Outras Artes, 6(6). https://doi.org/10.26893/desleituras.v6i6.61

Edição

Seção

CONTOS/CRÔNICAS