A BNC-FORMAÇÃO: UMA LACUNA PARA A PERSPECTIVA DA FORMAÇÃO PERMANENTE
DOI:
https://doi.org/10.56372/desleituras.v11i11.168Palavras-chave:
BNC-Formação, Formação docente, Formação permanenteResumo
O presente artigo busca problematizar as questões acerca da produção de uma Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica, BNC-Formação, (BRASIL, 2019) que ancora a formação docente no Brasil em uma concepção de resolução de problemas e voltada apenas para a aplicabilidade de um currículo como previsto na BNCC. Na perspectiva brasileira de inacabamento do sujeito proposto por Paulo Freire (1992, 2009,2010) e compondo uma compreensão de formação permanente descrita por Gaston Pineau (1985, 2003) buscamos refletir como esse modelo descola à docência para uma posição de subalternidade, no qual as trajetórias dos profissionais são inviabilizadas e padronizadas. Neste sentido, fundamentado no pressuposto do ciclo de políticas de Stephen Ball (2011), buscamos compreender os pareceres números um e dois publicados em 2019 como um modelo prescritivo de formação de professores, como previsto por Ivor Goodson (1995, 2004), ainda que focando apenas nos dois primeiros momentos de ciclo de políticas do autor: os contextos de influência e de produção do texto, pois trata-se um movimento recente, uma vez que sua concretização vislumbra sua finalização dos currículos no ano corrente. O que observamos com a análise apresentada é uma proposta de formação que remonta os modos de um caminho prescritivo da docência pelo qual a formação docente está deslocada da vida e da proposição da formação permanente que tem o indivíduo como um sujeito formado pela (auto)formação – (hetero)formação – (eco)formação em diálogo com a sua história de vida.
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